Ligado à povoação de Odivelas, o rei D. Dinis possuía neste local uma quinta e algumas casas, chamados por "Vale das Flores".
Segundo a lenda, o nome da povoação de Odivelas está ligado às deslocações nocturnas do rei a Odivelas para visitar mulheres do seu gosto pessoal. Sua mulher, a rainha Dona Isabel, sabendo dos acontecimentos, deslocou-se um dia até ao Lumiar acompanhada de outras senhoras, com archotes acesos, a fim de iluminar o caminho ao esposo infiel. Quando D. Dinis passou junto dela, a rainha terá proferido: "...Ide vêlas Senhor...". Por evolução, de "ide vê-las" terá surgido o topónimo "Odivelas".
Os filólogos dão outra eplicação, referindo que a palavra é composta de dois elementos: "Odi" e "Velas". A primeira é de origem árabe e significa "curso de água", a segunda é de origem latina e manteve a forma e o significado da nossa língua.
O curso de água existe realmente, embora actualmente com outra dimensão e as velas existiram nos moinhos de vento dos outeiros, dos quais actualmente se encontram apenas dois recuperados.
A freguesia de Odivelas antes de 1852 pertencia ao 4º Bairro de Lisboa, passando em seguida ao Conselho de Belém. Com a extinção do mesmo, Odivelas é anexada à freguesia da Póvoa de Santo Adrião até Outubro de 1886
Odivelas foi elevada a vila a 3 de Abril de 1964 e a cidade em 13 de Julho de 1990. É sede de conselho desde Dezembro de 1998.